29 outubro 2011

Papoilas esvoaçantes . . .

Tela 50 x 70, com motivos florais (papoilas), toda pintada com pastas coloridas.

As papoilas são flores com algum prestígio literário, símbolo de um decadentismo rebuscado e suspiroso, próprio de quem se põe à margem do turbilhão da vida. Dos frutos imaturos de uma delas (Papaver somniferum) extrai-se o ópio, alucinogénio já conhecido na Grécia antiga mas de que o consumo só se vulgarizou no Ocidente durante a época vitoriana. O escritor Thomas De Quincey (1785-1859), que manteve o vício durante toda a sua vida adulta, descreveu nas suas Confissões de um opiómano inglês a agonia física e mental e a distorção do senso espacial e temporal provocadas pelo ópio. Apesar da letargia que tal vício induz, De Quincey deixou obra extensa ainda que fragmentária. Sherlock Holmes, outro opiómano famoso, conseguiu que esse hábito não interferisse com o exercício da sua profissão: como nos relata Watson, o ópio era tão só uma pausa escapista que o detective a si mesmo concedia entre duas investigações aturadas. Destes exemplos poderia talvez inferir-se a compatibilidade entre o ópio e uma existência normal e até produtiva, não fossem dois detalhes: De Quincey passou a vida a fugir de credores (pois naquela época quem não pagasse dívidas ficava preso até que as liquidasse); e Sherlock Holmes beneficiou da invulnerabilidade própria da sua condição ficcional. Mais perto de nós por ser português, e mais longe por ter sido em Macau que o seu destino se cumpriu, Camilo Pessanha (1867-1926) seria melhor cartaz em campanha contra o consumo do ópio (ou de derivados como a heroína): figuramo-lo, nos seus últimos anos, quase andrajoso, de olhar vazio, abandonado até pela poesia.

26 outubro 2011

Um cheirinho a Natal...




Esta peça pode ter várias funcionalidades: pendurar numa parede; colocar num suporte para fotos; usar como base para panelas... Fica ao seu critério.
Técnicas usadas: découpage; craquelê e acabamentos com squeezzi.

24 outubro 2011

"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que sofrem, muito curto para os que se alegram. Mas para os que amam, o tempo é eterno". 
 


(Henry Van Dyke)

Batizado da princesinha

Personalize a sua festa e tenha momentos únicos e inconfundíveis

(Livro de honra perfumado e 100% algodão.)

 
Papel branco escrito a dourado, onde foi utilizada a "técnica de embossing".                     
 (Embossing é uma técnica muito fácil de realizar que permite a criação de diversas formas de relevo, adicionando cor e textura aos seus projectos. ..)
Marcador para o livro de honra, também, em papel perfumado e 100% algodão. (Pode encontrar este material na loja de Artes Decorativas Cache Pot)

Argolas para guardanapos, em organza rosa.

Marcadores de mesa, tendo como tema objectos pessoais da Letícia.
(Potinhos rosa, com purpurina dourada e "recheados" com pedrinhas brancas)
O marcador da mesa presidencial, teve como suporte um prato em vidro com a fotografia da Letícia e dos pais (aqui foi usada a técnica de découpage).

Plarcard para distribuição das mesas.



Mesa de apoio, com o livro de honra, lembranças para os adultos (caixa de madeira, onde se usou a técnica de craquelê e découpage, com a foto da Letícia) e para as crianças (rebuçados, recheados com guloseimas).

Curiosidades:


Simbologia da Borboleta



A borboleta é considerada um símbolo de ligeireza e de inconstância, de transformação e de um novo começo.
A psicanálise moderna vê na borboleta um símbolo de renascimento.
No Japão a borboleta é um emblema da mulher, por ser graciosa e ligeira. A felicidade matrimonial é representada por duas borboletas (masculino e feminino). Essas imagens são muitas vezes utilizadas em casamentos. Também são vistas como espíritos viajantes que anunciam a morte de uma pessoa próxima quando aparecem. A metamorfose das borboletas é simbolizada como: a crisálida é o ovo que contém a potencialidade do ser; a borboleta que sai dele é um símbolo de ressurreição. Também pode ser vista como a saída do túmulo.
O termo grego psyche tinha dois significados originalmente. Um deles era alma e o outro borboleta, que simbolizava o espírito imortal. Na mitologia grega, a personificação da alma é representada por uma mulher com asas de borboleta. Segundo as crenças gregas populares, quando alguém morria, o espírito saia do corpo com uma forma de borboleta.

No mito do imortal jardineiro (Yuan-ko), sua bela esposa ensina o segredo dos bichos-da-seda, sendo ela própria, talvez, um bicho-da-seda.
No mundo sino-vietnamita a borboleta serve para exprimir um voto de longevidade ou é associada ao crisântemo pra simbolizar o outono.
Um conto irlandês chamado Corte de Etain simboliza a borboleta como a alma liberta de seu invólucro carnal, como na simbologia cristã. No conto o deus Miter se casa pela segunda vez com uma deusa chamada Etain, e por ciúmes, sua primeira esposa, transforma-a em uma poça de água. Após algum tempo, a poça dá vida a uma lagarta que se transforma em uma linda borboleta. Mider e Engus (filho de Dagda) recolhem a lagarta e a protegem. "E essa lagarta se torna em seguida uma borboleta púrpura.(...) era a mais bela que já ouve no mundo. O som de sua voz e o bater de suas asas eram mais doces que as gaitas de foles, as harpas e os cornos. Seus olhos brilhavam como pedras preciosas na obscuridade. Seu odor e seu perfume faziam passar a fome e a sede a quem quer que estivesse cerca dela. As gotículas que ela lançava de suas asas curavam todo o mal, toda doença e toda peste na casa daquele de quem ela se aproximava. O simbolismo é o da borboleta, o da alma liberta de seu invólucro carnal, como na simbologia cristã, e transformada em benfeitora e bem-aventurada."
Os astecas consideram a borboleta como um símbolo da alma, ou o sopro vital que escapa da boca de quem está morrendo.
Os balubas no Zaire central também simbolizam a borboleta como a alma. Eles dizem que o homem segue o ciclo da borboleta desde sua nascença até sua morte. O homem na infância é comparado a uma pequena lagarta e na maturidade, uma grande lagarta. Conforme vai envelhecendo, ele vai se transformando em uma crisálida. O seu túmulo seria associado ao casulo, de onde a alma sairá sob a forma de uma borboleta.
Os iranianos acreditam que os defuntos podem aparecer sobre a forma de uma mariposa.
Para os mexicanos, os guerreiros mortos acompanham o Sol na primeira metade do seu curto visível, até o meio-dia. Depois os guerreiros descem à terra sob a forma de borboletas ou colibris. Essa associação se deve ao fato da analogia da borboleta com a chama. O deus do fogo asteca (HUEHUETEOTL) levava como emblema um peitoral chamado borboleta de obsidiana. Também é o símbolo do sol negro, pois atravessa o mundo subterrâneo durante seu curso. É o fogo oculto, ligado à noção de sacrifício, morte e ressurreição.




Leia  também  SIMBLOGIA DA BORBOLETA, segundo Namasté


A Borboleta é o símbolo da alma, pois da mesma forma que esta abandona a crisálida para voar, o espírito também se liberta do corpo físico para ganhar espaço infinito. Representa ainda o renascimento e a imortalidade. No Japão, surge associada à Mulher, visto que, a metamorfose do seu ovo para lagarta, desta para crisálida e, seguidamente para borboleta, indica as etapas da nossa alma para atingirmos a iluminação.

A Borboleta simboliza a mudança... “O poder da borboleta é como o ar, é a habilidade de conhecer a mente e de mudá-la, é a arte da transformação”. As pessoas deveriam observá-las atentamente e, assim como elas, estar em algum dos seguintes estágios de actividade:

1. Estamos no primeiro estágio - quando a ideia nasce, mas ainda não é uma realidade, é o estágio do ovo, o ponto de criação de uma ideia;
2. O segundo estágio - da larva, surge quando temos que tomar uma decisão;
3. O terceiro estágio - do casulo, é o desenvolvimento do projecto, é fazer para realizar;
4. E o estágio final - a transformação, é deixar o casulo e voar, é a realização!
A principal mensagem simbólica da Borboleta é: Criar, transformar, mudar e ter coragem de aceitar!
Namasté

23 outubro 2011

bijuteria variada

gancho e pregadeira



Pregadeira em fuxico, com tecido de bombazine fina e motivos florais.
Gancho em tecido de bombazine fina e motivos florais.

18 outubro 2011

Brincos variados

Cesta verde



Cesta verde em espuma de borracha ou E.V.A, tendo um coelhinho como motivo decorativo.
A cesta pode ser de qualquer cor, tal como a fita. Pode, ainda levar um efeito exterior, com o motivo que desejarmos.
A utilidade desta cestinha fica ao seu critério,pois pode servir para colocar bombons, um sabonete, uma vela... basta por a imaginação a funcionar.
Brevemente, pretendo colocar uma cesta alusiva à época natalícia.